Oficina de HIP HOP



















A oficina de História com linguagem artística do Hip Hop no PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO,  traz uma perspectiva de trabalho com educação desenvolvendo a história das sociedades mundiais  e do Brasil analisando sua cultura, economia, política, social e aspectos relacionados ao cotidiano dos jovens no seu contexto social. As atividades são pautadas com debates utilizando músicas, letras que podem ser interpretadas como documentos históricos, conhecimentos de movimentos sociais e produção artística de qualidade. Desenvolve debates sobre  a história dos negros e dos índios , teorias racistas e as politicas de auto afirmação dos afrodescendentes no Brasil,  a lei 10639 e sua aplicação nas escolas no processo de ensino e aprendizagem, a história vista de baixo ou a micro história.  

Alguns atividades que são relacionadas nas oficinas:  
1- A influência dos movimentos sociais na vida dos cidadãos e suas diversidades.
2- A história das sociedades, da antiguidade clássica aos tempos atuais.
3- O que é Movimento Hip Hop, sua história e cultura no mundo.   
4- Elementos do Hip Hop: o que é Rap, o que é grafite, o que é break, o que é pitbox, o que é frestaile, o que são as concepções de trabalhos sociais( o quinto elemento) .  
5- Teorias racistas do século XIX.     
6- Movimento político do embranquiamento da população brasileira atravês dos discursos competentes.  
7- Lei 10639.  
8- História regional  da cultura nordestina.    

Saiba um pouco sobre o que é Hip Hop:

O Hip Hop é um movimento social e cultural presente em todos os cantos do Planeta Terra, sua atuação foi além das questões de raça e discriminação que sofriam e sofrem os negros que viviam no passado e vivem no presente nas periferias das grandes cidades que tiveram um contingente de escravos vindos da África para trabalharem no seu processo de colonização. 
 O Hip Hop é um herdeiro de uma tradição de música africana e americana que reflete primordialmente nas condições de vida social que vivia as pessoas que tiveram a inspiração de criar esta vertente musical, pois os escravos pegaram músicas tradicionais africanas e adaptaram aos cantos de trabalho, aos instrumentos musicais americanos e aos cânticos religiosos. Aos africanos, seus ensinamentos e costumes, suas memórias através da tradição oral, suas músicas.
O canto pode ser entendido como uma forma de diversão que fizesse esquecer o passado e as dores do presente, uma forma de denúncia da exploração que trouxeram como memória fazendo voltar às palavras esquecidas, a repetição abandona a história das humilhações, das derrotas e se incorpora aos antepassados.  
Sobre o Professor: 
 Licenciado e Bacharel em História pela UCSAL. Cantor de RAP e Produtor Cultural.